Peço licença aos meus tão admirados blogueiros da ala conservadora, com os quais simpatizo, para criar mais um blog de mesmo cunho em virtude do déficit midiático que temos hoje no Brasil em relação a opiniões mais voltadas ao conservadorismo.
Mais ainda, peço licença para publicar aqui algo que me soou bastante interessante e mais importante do que a nossa política direta.
http://forodobrasil.info/fb/construido-pelo-ministerio-da-cultura-marta-suplicy-e-pt-memorial-do-funk-custa-4-milhoes/
A nossa ex-prefeita PTista agora criará o Memorial do Funk. Não basta eles desviarem nosso dinheiro em beneficio próprio agora eles resolveram "investir" em "patrimônios culturais". Mas será que o interesse é simplesmente ter aonde colocar o dinheiro de impostos exacerbados sem motivo? Eu me pergunto aonde eles estão querendo chegar.
Dizer que eu toleraria a tirania governista de qualquer partido não é verdade, mas pior que isso pra mim é a depredação cultural que vêm sendo feita, não só através de projetos absurdos como esse, mas de programas na grande imprensa que incitam a promiscuidade e a futilidade. Sei que os críticos me chamarão de machista pelo uso do termo "promíscuo", como se isso fosse um adjetivo unissex, de cunho preconceituoso, utilizado apenas para auto-defesa masculina...Mas como assim? Será que essas pessoas são verdadeiros analfabetos ou simplesmente fingem que não sabem a língua portuguesa em cooperação com essa destituição da cultura?
Eu não quero me prender a justificativa de meus termos, até porque em uma democracia isso não é realmente necessário e para bom intérprete meia palavra basta.
A questão é, esses que me chamam de machista são os maiores admiradores do nosso modelo televisivo-fútil, onde há uma banalização da mulher em prol da audiência. Um certo Bam-bam-bam que passa em uma certa rede globalizada ou não preciso ir muito longe, mesmo um outro programa que leva o nome de um filme de terror ou mesmo aquele de uma emissora de um certo bispo que reúne os artistas no interior paulista. O engraçado é que na seleção dos participantes desse tal bam-bam-bam(eu prometo trarei essa lista em breve), muitas pessoas dotadas de talentos extraordinários não são escolhidas simplesmente por estarem fora daquilo que eles chamam de "padrões de beleza", enquanto aqueles que sem nenhum talento se encaixam nessas medidas são selecionados simplesmente por essa razão. A vulgaridade e a promiscuidade implícita à esses programas é a minha definição de promiscuidade, tanto para o homem, quanto para a mulher...Pornografia disfarçada em plena televisão! Não, não sou adepto da censura, mas do bom senso, qualquer criança pode assistir a televisão facilmente em qualquer casa e mesmo que não pudesse, vamos combinar, sexo é uma coisa para se fazer a dois, na sua intimidade com alguém que você ama, não para se tornar algo normal publicamente como são os jornais, os esportes e outros programas que ainda possuem um pouco de dignidade.
Mas não bastasse nossa mídia estar contaminada, a nossa ex-prefeita(um exemplo de mulher), torrou milhões do NOSSO dinheiro(aquele que eu e você levantamos cedo, mesmo quando estamos doentes, todos os dias, para garantir) em um MEMORIAL AO FUNK. Respeito os artistas e sua vertente musical, não gosto das letras devo admitir, porque em minha opinião explicitam o sexo, mas até aí, tudo bem, cada um é livre para fazer o que quiser, ouvir o que quiser. O problema é quando a "turma" lá de cima resolve mandar uma "ajudinha" incitando na cabeça da população uma tendência cultural de que aquilo é mais ideal e as outras vertente são menos ideais por não serem exemplos suficientes para receberem comissões parlamentares, e qual a consequência disso? O modismo...que o modismo tem a ver com isso? Ele cria tendências que tem suas raízes na mídia, essas tendencias incitam as pessoas a quererem segui-lo, acabando com a liberdade de pensamento e escolha, porque rotula tudo aquilo que não é moda como algo retrogrado e como o ser-humano é por natureza um "maria-vai-com-as-outras", ele adere a tudo aquilo que é popular e populista e quando essa moda passa a ser o sexo, a criminalidade e a banalização cultural, isso pode se tornar perigoso...
Stefano Peres 19/08/2013
